quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Não que eu acredite ou espere por uma felicidade eterna, mas a cada gargalhada aumenta o vazio em mim. É como se nem mesmo A Morte fosse uma opção, como se respirar fosse um fardo. E não há ajuda. Entre os batimentos fracos que ainda existe um corpo há uma alma doentia e fétida, derrubada por toda e qualquer tentativa de se salvar. Caminhos foram quebrados para que os pés não caminhassem. Não há mais ponte entre o real e o insano. O lúgubre se apresenta em cada momento de tormento.
E esses risos? Por hora estão aqui, mas são as marcas de um corpo que já náo mais responde por si. Nem no mais profundo dos prazeres me reanima. Anseio por aquelas gotas, pelos urro, pela fumaça. Não, talvez nunca tenham me dado prazer. Se escrevo algo, não faz sentido. Não faz sentido continuar, procuro em ti algum motivo para me contradizer. 0as a Rosa Negra se foi, não morreu, mas se foi, suas pétalas pendem em minhas memórias. Suas pétalas por vez me surpreendem, uma dança de aeu ao redor do outono. Suas pétalas passam pela minha pele como lanças, afiadas demais pra resistir. Então por que ainda insisto? As cores do dia já se mostram táo cinzas, mesmo quando o sol está acariciandoOnos, nada faz sentido... Só o fim resolverá?

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Lookt at my fear

Eu tenho medo. Muito medo. Medo de não me encaixar nas molduras de minhas escolhas, de escorregar nos caminhos que elas me levam, de cair em meus devaneios. E os meus devaneios são tantos, sempre caminhando na linha tênue que separa as peripécias da vida real das abordagens apelativas e desesperadas dos sonhos.
Eu já disse o quanto os sonhos me agradam e assustam? São maravilhosas abordagens de luz e sombra que nos encaminham para o precipício do íntimo, espectrus mansos que nos prendem em algo além de nossa compreensão.
Eu tenho medo, medo de abraçar as asas de minha mente atordoada pelos acontecimentos insanos da vida, medo de que minha alma não volte para casca oca da sanidade.
Gritos no escuro não são propriamente emitidos por ninguém, são fantasmas cheios de si. Amedrontados também, cortando gargantas desconhecidas e se embrenhando com dor alheia.
Queria ter uma luz que me guiasse, talvez até exista, mas não posso ve-la, tão pouco obedece-la... Diga que o sonho acabou,era só um sonho ruim