segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Lookt at my fear

Eu tenho medo. Muito medo. Medo de não me encaixar nas molduras de minhas escolhas, de escorregar nos caminhos que elas me levam, de cair em meus devaneios. E os meus devaneios são tantos, sempre caminhando na linha tênue que separa as peripécias da vida real das abordagens apelativas e desesperadas dos sonhos.
Eu já disse o quanto os sonhos me agradam e assustam? São maravilhosas abordagens de luz e sombra que nos encaminham para o precipício do íntimo, espectrus mansos que nos prendem em algo além de nossa compreensão.
Eu tenho medo, medo de abraçar as asas de minha mente atordoada pelos acontecimentos insanos da vida, medo de que minha alma não volte para casca oca da sanidade.
Gritos no escuro não são propriamente emitidos por ninguém, são fantasmas cheios de si. Amedrontados também, cortando gargantas desconhecidas e se embrenhando com dor alheia.
Queria ter uma luz que me guiasse, talvez até exista, mas não posso ve-la, tão pouco obedece-la... Diga que o sonho acabou,era só um sonho ruim

Nenhum comentário:

Postar um comentário