quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Não que eu acredite ou espere por uma felicidade eterna, mas a cada gargalhada aumenta o vazio em mim. É como se nem mesmo A Morte fosse uma opção, como se respirar fosse um fardo. E não há ajuda. Entre os batimentos fracos que ainda existe um corpo há uma alma doentia e fétida, derrubada por toda e qualquer tentativa de se salvar. Caminhos foram quebrados para que os pés não caminhassem. Não há mais ponte entre o real e o insano. O lúgubre se apresenta em cada momento de tormento.
E esses risos? Por hora estão aqui, mas são as marcas de um corpo que já náo mais responde por si. Nem no mais profundo dos prazeres me reanima. Anseio por aquelas gotas, pelos urro, pela fumaça. Não, talvez nunca tenham me dado prazer. Se escrevo algo, não faz sentido. Não faz sentido continuar, procuro em ti algum motivo para me contradizer. 0as a Rosa Negra se foi, não morreu, mas se foi, suas pétalas pendem em minhas memórias. Suas pétalas por vez me surpreendem, uma dança de aeu ao redor do outono. Suas pétalas passam pela minha pele como lanças, afiadas demais pra resistir. Então por que ainda insisto? As cores do dia já se mostram táo cinzas, mesmo quando o sol está acariciandoOnos, nada faz sentido... Só o fim resolverá?

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