Ela passava seus dedos sobre os cortes embriagantes que havia deixado em sua pele, sentia o brilho do sangue vermelho que ardia quando os pressionava.
Alívio?
Os olhos percorrendo a dor que se materializava ali, se esvaindo pelos cortes.
Não tão sedenta quanto fraca deixa-se levar pelo licor que agora escorre por seus lábios..
Alívio?
Cai então sonolenta e deixa com que as águas caiam-lhe sobre o corpo frágil. Treme de medo, não de frio. CHora por que não anseia por respostas, mas elas aparecem, materializam-se e assustam-na.
Pobre criatura que agora vaga em seus próprios pensamentos. Anseia pela próxima gota de sangue. Anseia..
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