quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Just pritending

A alma adormecida só agora desperta para encarar os vultos ao seu redor. Mais uma vez ela prefere fechar os olhos para a realidade.
Medo como nunca antes a havia penetrado. Medo traiçoeiro, que chega aos passos lentos e abafados e te derruba com um só grito.
Danças que cessam. Coreografias perdidas.
Talentos no chão.
Dor desabrochada, Rosa Negra ausente.
Que me diriam aqueles que me fitam com curiosidade ou aqueles que estimulam-me a continuar? O qque sabem eles da minha dor?
Porque nem mesmo eu sei interpretar cada um de meus temores e também nem mesmo eu estou apta a concertá-los.

Um comentário:

  1. "Medo como nunca antes a havia penetrado. Medo traiçoeiro, que chega aos passos lentos e abafados e te derruba com um só grito."

    Forte. Estilosa. Classuda.

    Imagino a situação toda em um quarto escuro com toda a arte em preto e vermelho berrante de batom.

    O medo é brutal.

    É a única emoção que sempre aparece sem aviso e sem controle, em estado bruto.

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